Atenção: Este site deixou de ser atualizado em abril de 2024. Para mais informações sobre escalada em Florianópolis, sugerimos entrar em contato com @acem_floripa, @escala_floripa, ou @rodrigocastelancarlson no Instagram.
Por muitos anos imperou incólume como a única área de escalada da ilha com vias de duas ou três enfiadas de corda. Com algumas das melhores vias da região, tem como característica vias de aderência de baixa a alta dificuldade, bastante técnicas de até 80 metros de extensão.
Histórico
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As informações a seguir são apresentadas com base em relatos resgatados pelo escalador Geraldo de Oliveira Alló Netto, um dos principais desenvolvedores dessa área de escalada. O texto foi ligeiramente editado pelos autores do site e é um trabalho em andamento à medida que os antigos registros forem encontrados.
Primeiras visitas e a Herança de Átila
A via Tardes de Outono
A via Pura Fantasia
A via Canaleta do Impossível
Caminho do Céu, Via do Meio e a Bons Ventos
Visão geral
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Não há fontes de água no local. Não há sinal de telefonia móvel celular.
Como chegar
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A referência para o início da trilha e onde deixar o carro ou desembarcar do ônibus é a ponte pênsil do canal da barra que permite a travessia do canal por pedestres. A ponte pênsil fica na Rua Amaro Coelho onde também está o ponto final da linha Barra da Lagoa e também próxima ao estacionamento público. Há duas trilhas que levam à área de escalada e ambas iniciam na ponte pênsil.
De carro
É possível estacionar no estacionamento público ao final da Rua Amaro Coelho, antes da praia. Durante a baixa temporada há flanelinhas no local e durante a alta temporada o estacionamento é cobrado pela comunidade. Na alta temporada costuma estar cheio, mas há várias propriedades ao longo da Rua Orlando Chaplim que leva até ponte pênsil e ao longo da Rua Prof. Abelardo Souza que volta da ponte pênsil, que oferecem vagas de estacionamento. A Barra da Lagoa e destinos intermediários como a Praia Mole e Lagoa do Conceição exigem planejamento para a ida e a volta em função das filas que se formam, especialmente no verão, mas também nos finais de semana de bom tempo durante todo o ano.
De ônibus
O sistema de transporte coletivo de Florianópolis atende essa região com um serviço de ônibus freqüente. No verão, as grandes filas para chegar até a Barra da Lagoa e os ônibus lotados desencorajam o uso deste meio de transporte, exceto muito cedo pela manhã, mas sem perspectivas de um regresso agradável. Para informações de horários e itinerário de ônibus recomendamos o uso do aplicativo Moovit em seu smartphone ou pela web (ver abaixo). O destino “Ponte Pênsil Canal da Barra” é fornecido abaixo. Basta acrescentar a origem para receber as instruções. O próprio Moovit permite inverter a origem e o destino para obter as informações do sentido contrário e editar o horário de partida ou chegada. O ponto final da linha Barra da Lagoa fica ao lado da ponte.
Trilha
Atenção: tem muita gente se perdendo nesta trilha. Use o GPS. Arquivo mais abaixo.
A imagem de satélite abaixo detalha as trilhas para chegar até a área de escalada (ver também arquivo GPX para GPS da Trilha 2 mais abaixo), e a seguir são fornecidos detalhes de cada uma das trilhas. As duas trilhas iniciam na Ponte Pênsil (Ponto 1) e o tempo de caminhada até a área de escalada é de cerca de 45 minutos a 1 hora para ambas as trilhas. Apesar de a Trilha 1 ser a mais antiga e já ter sido a mais usada para acesso a esta área de escalada, atualmente a Trilha 2 tem sido preferida por por ter boa parte percorrida à sombra e ter aclives e declives menos acentuados. As duas trilhas se juntam no Ponto 16 de onde se tem acesso ao trecho final da trilha até as vias. No Ponto 17 há outra bifurcação que, à esquerda dá acesso às vias Canaleta do Impossível e Pura Fantasia e à direita dá acesso às demais vias e ao costão.
A Trilha 1 tem sido usada só até o trecho que vai para o Campo Escola da Barra da Lagoa, portanto está mais fechada e com bastante mato ao longo do costão. Recomenda-se o uso da Trilha 2, exceto para aqueles que querem transitar entre os dois setores.
As duas trilhas dão acesso ao topo da pedra. A descida pode ser feita por rapel pela Herança de Átila e Tardes de Outono, porém descer pela trilha é a opção mais rápida. Todavia, a saída pelo cume pelas vias Tardes de Outono e bons ventos é uma boa alternativa para acelerar a partida.
- Entrada da ponte pênsil – Atravessar a ponte (S27.575323 W48.423084)
-
Saída da ponte pênsil – Virar à direita para a Trilha 1 e à esquerda para a Trilha 2 (S27.57526 W48.422287)
-
Restaurante – Pegar corredor à esquerda (S27.575386 W48.42224)
-
Bifurcação – Virar à esquerda (S27.576712 W48.422207)
-
Início da trilha – Pegar à direita (S27.577028 W48.4216)
- Boulder do Ovo Rachado (ver seção Blocos do Campo Escola da Barra da Lagoa)
- (Primeira) Saída – Trilha para a Ponta da Galheta, pegar à esquerda (S27.34700 W48.25117)
- (Segunda) Saída – Trilha para o Setor Principal e Setor Caveira do Campo Escola da Barra da Lagoa, não seguir
- Trilha para blocos e Praia da Galheta, não seguir
- Cruzar Córrego (S27.34693 W48.25062)
- Bifurcação seguir na trilha principal à direita ( S27.34686 W48.25045)
- Descida à direita (S27.34656 W48.24962)
- Subida à esquerda (pedra lisa); também é possível contornar pela direita (S27.34640 W48.24914)
- Saída em descampado (S27.34623 W48.24903)
- Bifurcação – Seguir à direita (S27.34588 W48.24880)
- Bifurcação – União das Trilhas 1 e 2, descer para ir para as vias (S27.34569 W48.24824)
- Bifurcação – Pegar à esquerda para a vias Canaleta do Impossível e Pura Fantasia, e à direita para as demais vias (S27.34556 W48. 24796)
- Base da via Canaleta do Impossível (S27.34537 W48.24781)
- Base da via Pura Fantasia (S27.34533 W48.24767)
- Descida sobre rocha – Atenção! (S27.34546 W48.24768)
- Base da via Caminho do Céu
- Base das vias Tardes de Outono e Via do Meio (S27.34531 W48.24745)
- Base da via Bons Ventos
- Saída para a prainha
- Saída para a prainha
- Bifurcação – manter-se na trilha principal
- Laje de Pedra – Mirante natural
- Início da trilha
- Bifurcação – Pegar à esquerda
- Bifurcação – Manter-se na trilha principal à esquerda
- Bifurcação – Pegar à direita (não descer)
- Atravessar córrego
- Bifurcação – Pegar à direita para vias e à esquerda para o topo
- Bifurcação – Manter-se na trilha principal
- Bifurcação – Pegar à direita para vias e à esquerda para o topo
- Bifurcação – Manter-se na trilha principal
- Topo das vias Canaleta do Impossível e Pura Fantasia (sem acesso às vias)
- Topo das vias Tardes de Outono e Bons Ventos (com acesso às vias)
- Topo das pedras altas.
Trilha 1
A Trilha 1 tem sido usada só até o trecho que vai para o Campo Escola da Barra da Lagoa, portanto está mais fechada e com bastante mato ao longo do costão. Recomenda-se o uso da Trilha 2, exceto para aqueles que querem transitar entre os dois setores.
Sair da Ponte Pênsil (Ponto 2 ) e virar à direita. O trecho inicial até a parte alta do colo (Ponto 7) e descida até o Ponto 11 possui inclinação bem acentuada, com um desnível de cerca de 90 m. Até a parte alta do colo entre os morros da Galheta e da Fortaleza da Barra, a trilha é a mesma que leva para a praia da Galheta mais ao sul. Após passar por trás de casas às margens do canal, a trilha sobe de maneira acentuada. No período de verão e finais de semana de bom tempo ao longo do ano, esta parte da trilha pode estar movimentada em função de turistas que se dirigem à Praia da Galheta por trilha. No alto do colo, há um primeira saída à esquerda para a trilha que leva para a Ponta da Galheta, uma segunda saída também à esquerda que leva para o Setor Principal e o Setor Caveira do Campo Escola da Barra da Lagoa e a continuação da trilha que vai para a Praia da Galheta e dá acesso a vários blocos de granito. Deve-se descer à esquerda a partir do alto do colo e descer até um córrego (Ponto 10). A trilha é bem marcada, não se aproxima muito do costão e não sobe muito alto no morro, mas passa por alguns trechos descampados e alguns trechos com mato alto. Nesses últimos a marcação da trilha é facilmente tateável com os pés. Várias vezes ao longo do trajeto é possível ver uma ponta cinza de pedra que marca o alto da área de escalada. É, portanto, bastante intuitiva à luz do dia. Bastante atenção pode ser necessária na volta, principalmente se acontecer à noite.
Trilha 2
Atenção: tem muita gente se perdendo nesta trilha. Use o GPS. Arquivo mais abaixo.
A Trilha 2 é mais recomendada, já que a Trilha 1 tem sido usada só até o trecho que vai para o Campo Escola da Barra da Lagoa, portanto está mais fechada e com bastante mato ao longo do costão. A Trilha 1 é recomendada para aqueles que querem transitar entre os dois setores.
Ao sair da ponte pênsil, o trajeto começa tomando o caminho à esquerda. No período de verão e finais de semana de bom tempo ao longo do ano, a parte inicial da trilha que vai até um mirante natural (Ponto 27) numa laje de pedra (onde, pasmem, estão construindo um mirante) pode estar movimentada. Logo no início a trilha da acesso a uma prainha (Pontos 24 e 25) e também dá acesso a supostas piscinas naturais nos costões, local bastante procurado, mas de alto risco aos banhistas desavisados. A partir da laje de pedra (Ponto 28), a trilha já não é mais tão evidente e pouco procurada por turistas ou trilheiros. Tem como ponto negativo não ser tão intuitiva como a Trilha 1, já que adentra a mata e faz um percurso sem marcos, ao contrário da outra que na maior parte do tempo permite ver o mar e até mesmo a parede de pedra. Há algumas bifurcações e recomenda-se o uso do GPS para não errar o caminho ou, pelo menos avaliar antecipadamente o trajeto.
Arquivo GPX: Trilha da Ponta da Galheta
Setor
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A graduação de duração foi omitida pois todas as vias são D1.
- ★☆☆ Canaleta do Impossível – ? – ([24+9] + 9) = 42 m
Conquistadores: Alex Jasper Weingartner e Etzel Ritter von Stockert
(1999); primeiro grampo adicionada por Etzel Ritter von Stockert e Rodrigo Gomes Ferreira (?)
Proteções fixas: 8 + 2 / ? + ? / ? + 1
Material: costuras para 8 proteções fixas + parada dupla, corda de 50 m
Observações: A primeira parada pode ser apenas costurada, o objetivo dela é possibilidar rapel com corda de 50 m. A última enfiada tipicamente só é escalada para quem quer sair por cima.
- ★★☆ Pura Fantasia – 6º VIIa E1 – (22 + 20) = 43 m
Conquistadores: Alex Jasper Weingartner, Etzel Ritter von Stockert (1999); primeira enfiada regrampeada por Etzel Ritter von Stockert e Geraldo de Oliveira Alló Netto (6/2012)
Proteções fixas: 9 + 2 / 6 + 2
Material: costuras para 9 proteções fixas (sugere-se pelo menos três costuras longas) + parada dupla, corda de 50 m
Observações: O acesso (saída) por cima pode ser feito pelos blocos de pedra e gravatás próximos à última parada. Alternativamente é possível rapelar (escalar) 10 metros em diagonal à direita (esquerda) desde (até) uma parada de grampos de titânio. - ★☆☆ Caminho do Céu – 6º VIIb E1 – (16 + 19 + 11 + 29) = 75 m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: –
- ☆☆☆ Variante do Pote – 4º IV E1 – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: fitas, Camalots #2, #3 e #4 (repetir o #3 ou o #4 para proteger melhor), fitas, mosquetões e corda de 50 m
Observações: Enfiada em móvel que leva da primeira parada da via Caminho do céu para a segunda parada da via Tardes de Outono. As duas paradas, inicial e final são fixas com dois grampos. - ★★★ Tardes de Outono – 5º Vsup E1 – (22 + 23) = 96 m
Conquistadores: Alex Jasper Weingartner, Etzel Ritter von Stockert e Geraldo de Oliveira Alló Netto (1999)
Proteções fixas: 5 + 2 / 6 + (2 x 1)
Material: costuras para 9 proteções fixas + parada dupla, corda de 50 m
Observações: A terceira enfiada da via Herança de Átila tipicamente é escalada na sequência e equivocadamente considerada como parte da Tardes de Outono (ver seção Histórico). No platô do pote (segunda parada), cuidado para não deixar cair objetos e partes de corda na fenda. Na mesma parada são recorrentes as reclamações sobre a distância entre os grampos da parada dupla. Acontece que não se trata de uma parada dupla, mas de duas paradas simples. Sugere-se o uso de uma parada sequêncial (link externo) com dois mosquetões e fita longa ou corda. - ☆☆☆ Via do Meio – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Final na primeira parada da via Tardes de Outono. - ★☆☆ Herança de Átila – 4º Vsup E1 – (29 + 15 + 26 + 25) = 95 m
Conquistadores: Alex Jasper Weingartner, Etzel Ritter von Stockert e Geraldo de Oliveira Alló Netto (1999)
Proteções fixas: 5 + 1 / 0 + 2 / 9 + 2 / 2 + 1
Material: 1 jogo de nuts e Camalots do #0.4 ao #3 (a depender do grau de proteção desejado), fitas, mosquetões, corda de 50 m
Observações: Segunda enfiada em móvel. Assume-se uso da segunda parada da via Tardes de Outono. A última enfiada tipicamente só é escalada por quem quer sair por cima. - ☆☆☆ Variante – ? – ? m
Conquistadores: Etzel Ritter von Stockert e Geraldo Alló (?)
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Enfiada em móvel. Final na segunda parada da via Tardes de Outono. - ★★☆ Bons Ventos – 5º VIIc/A0 E1 – (34 + 25 + 14) = 73 m
Conquistadores: Etzel Ritter von Stockert, Geraldo Alló, e Álvaro Guimarães (201??-2018)
Proteções fixas: 9 + 1 / 7 + 2 / 1 + 1
Material: costuras para 9 proteções fixas + parada simples/dupla, corda de 70 m (preferencialmente, mas é possível usar uma corda de 60 m, ver observações)
Observações: O início da primeira enfiada pode ser melhor protegido com Camalots médios a grandes. O primeiro lance da segunda enfiada é provavelmente um VIIc desprotegido. É possível costurar o primeiro grampo e fazer o lance pisando no grampo da parada (colocado desta maneira propositalmente). Apesar de o rapel da primeira enfiada ter mais de 30 m, é possível fazer o rapel com uma corda de 60 m desde que se tenha cuidado ao aproximar-se do final da corda. Também é possível fazer uma parada adicional no terceiro grampo (simples). Cuidado ao recuperar a corda após o rapel da primeira enfiada para a corda não cair/ficar presa na fenda formada pelo bloco de pedra no início da via (abaixo do terceiro grampo). Sugere-se recuperar a corda bem de frente para via. A última enfiada tipicamente só é escalada para quem quer sair por cima. - ☆☆☆ Variante – ? – 10 m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Em móvel. - ☆☆☆ Variante – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Em móvel. - ☆☆☆ Via do Gavião – ? – 14 m
Conquistadores: Etzel Ritter von Stockert e Geraldo Alló (?)
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Enfiada toda em móvel. - ☆☆☆ Rapel do pescador – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Rapel para acesso ao costão. Subida em solo. - ☆☆☆ Sem nome 1 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel. - ☆☆☆ Sem nome 2 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel. - ☆☆☆ Sem nome 3 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel. - ☆☆☆ Sem nome 4 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel. - ☆☆☆ Sem nome 5 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel. - ☆☆☆ Sem nome 6 – ? – ? m
Conquistadores: –
Proteções fixas: –
Material: –
Observações: Via totalmente em móvel.
Ei galera, trilha com muitas bifurcações, pouca sinalização e difícil de se localizar. Verdadeiro cruz do role é a trilha… comunidade dos escaladores deveria se ocupar em facilitar a chegada a via que é a clássica de floripa! Fico pensando que quase ninguém conhece Floripa pela escalada e não é por acaso… Enfim, fica a sugestão de repensar em como está o acesso até a via, inclusive a descrição no site, desatualizada e pouco diretiva.