Costão da Galheta

Histórico

Na verdade um pouco além do Costão da Galheta, essa área de escalada tem uma rampa de pedra que emerge da água. Já no alto do morro alguns blocos se sobressaem, com destaque para a pedra do Mirante da Boa Vista, que oferece uma vista imperdível da região além, é claro, de escalada.
Escaladores na Travessia da Maré Alta. (Foto: Geraldo Alló)

Essa área de escalada é mais conhecida pelo Mirante da Boa Vista no alto do morro e por onde passa a trilha que vai da Barra da Lagoa à Praia da Galheta. A pedra do mirante com cerca de 8 metros de altura já foi muito usada por empresas de ecoturismo para a realização de rapel, além de ter vias de escalada.

Descendo o morro em direção ao mar há alguns blocos em que, de acordo com o escalador Marius Bagnati, foram colocados grampos para escalada com corda de cima já há muitos anos. Não se sabe qual é o estado de conservação desses grampos.

No costão há uma rampa de pedra de excelente qualidade, chamada de “grande rampa”. O setor do costão é acessado mais facilmente a partir do Costão da Galheta e foi inicialmente explorado por Etzel Ritter von Stockert e Reynaldo Pires no final da primeira década dos anos 2000. Sabe-se que em 19/9/2010 a Travessia da Maré Alta que permite cruzar a rampa horizontalmente e dia de maré alta estava praticamente concluída. Era possível sair dela e seguir por trilha até a trilha da Barra da Lagoa à Galheta no alto do morro. O último grampo da travessia foi colocado algum tempo depois do falecimento do Etzel, em 2018, com a participação do Geraldo Alló e do Álvaro Guimarães.

Há também uma via ainda não finalizada na grande rampa, de autoria de Geraldo Alló e Álvaro Guimarães.